Todo ano, milhares de jornalistas, executivos, políticos e celebridades se juntam na Suíça para conversar sobre o futuro. Se você ainda não ouviu falar do Fórum Econômico Mundial, está na hora de entender por que Davos vira assunto nas manchetes. Aqui eu explico de forma simples o que rola, quem está presente e por que isso importa para a gente.
Para 2025, a organização já divulgou alguns tópicos que vão guiar as mesas redondas. Primeiro, a transição energética: mais de 150 líderes já prometem acelerar investimentos em energia limpa. Depois, a inteligência artificial e a regulação de dados, que prometem mudar como empresas e governos coletam informações. Outro ponto forte é a desigualdade global, com sessões dedicadas a buscar soluções que reduzam a distância entre ricos e pobres.
Além desses, a questão da segurança cibernética voltou a ser prioridade depois de vários ataques de grande escala no último ano. Também tem muita conversa sobre saúde pós‑pandemia, como garantir vacinas e fortalecer sistemas de saúde em países em desenvolvimento.
A lista de participantes costuma ser um bingo de nomes conhecidos. Espera‑se a presença de chefes de estado como o presidente dos EUA, o primeiro‑ministro da Índia e o chanceler da Alemanha. CEOs de gigantes como Apple, Tesla e Amazon costumam aparecer para falar sobre inovação e responsabilidade social.
Mas não são só figuras de poder. Influenciadores digitais, lideranças de ONGs e até jovens empreendedores ganham espaço nas discussões. Essa mistura ajuda a trazer discussões mais amplas e, às vezes, surpreende ao colocar questões que os grandes líderes ignoram.
Você pode estar se perguntando: "Mas eu não vou a Davos, por que isso me afeta?" A resposta é simples – as decisões tomadas lá influenciam políticas de comércio, acordos climáticos e até o preço dos produtos que chegam ao seu carrinho. Quando os líderes de grandes bancos decidem sobre juros ou quando as maiores empresas anunciam metas de carbono, o impacto chega até o consumidor final.
Então, como acompanhar tudo isso sem precisar estar no local? A maioria das sessões são transmitidas ao vivo ou resumidas em vídeos curtos nas redes sociais. Sites de notícias também publicam análises de melhores momentos, e podcasts especializados costumam discutir as novidades logo depois.
Para quem quer entender as tendências que vão moldar 2025, vale a pena ficar de olho nas estreias de tecnologia que surgem em Davos, nas declarações sobre políticas climáticas e nos acordos comerciais que podem mudar tarifas e impostos. Essas são as pistas que indicam onde o mercado vai, onde o investimento pode ser mais seguro e quais setores vão ganhar força.
Se você tem um negócio ou está pensando em investir, dê uma olhada nas áreas que recebem mais atenção – energia renovável, IA, saúde digital – e avalie como isso pode criar oportunidades ou riscos para você.
No fim das contas, Davos funciona como um termômetro do futuro. Mesmo que você não esteja lá, acompanhar o que os líderes falam ajuda a antecipar mudanças e a tomar decisões mais informadas.
Fique ligado nas próximas semanas, acompanhe as transmissões e compartilhe o que achar mais relevante. Afinal, entender Davos pode ser o primeiro passo para se preparar para o que vem pela frente.
Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, renunciou à presidência do conselho após mais 50 anos no comando. O vice-presidente Peter Brabeck-Letmathe assume interinamente, enquanto um comitê busca o novo presidente definitivo. O WEF, famoso por seu encontro em Davos, é frequentemente alvo de críticas por seu perfil elitista.