Se você cresceu nos anos 90 ou 2000, provavelmente já ouviu a música de abertura da Chiquititas e sonhou em morar no orfanato da Rosa. Essa novela infantil ainda desperta nostalgia e curiosidade, então vamos relembrar os principais momentos, personagens e detalhes que fizeram dela um fenômeno.
A série começou na Argentina em 1995, criada por Cris Morena, e rapidamente conquistou o público latino-americano. O formato misturava drama, romance e números musicais, algo inovador para um programa voltado a crianças e adolescentes. Em 1997, o Brasil recebeu sua primeira versão, adaptada por TV Globo, e manteve a mesma fórmula vencedora: histórias de crianças que aprendem a superar desafios dentro de um orfanato cheio de personagens carismáticos.
O sucesso se mediu em ratings recordes, produtos licenciados (desde bonecos até mochilas) e turnês ao vivo. Cada temporada trazia um novo elenco, mas a estrutura central – o orfanato e a música como ferramenta de união – nunca mudou.
Entre os protagonistas, destaca‑se Maria Flor, a menina corajosa que sempre liderava os colegas, e Carinha, a eterna otimista que vivia cantando. Rosa, a diretora do orfanato, era a figura materna que equilibrava disciplina e carinho, enquanto o vilão Julián adicionava pitadas de tensão.
A música era parte essencial da trama. Canções como “Melhor Que Nunca” e “Fai come amore” tornaram‑se hits nas rádios juvenis. Cada episódio incluía ao menos um número musical, e os discos lançados vendiam milhares de cópias. O público ainda hoje canta essas melodias em encontros de fãs.
Além dos personagens principais, surgiam convidados especiais que reforçavam a mensagem de amizade e superação. A série também abordou temas sérios como adoção, bullying e diferenças culturais, sempre de forma leve e educativa.
Com o passar dos anos, novas versões foram produzidas: a reformulação de 2001 trouxe um visual mais moderno, enquanto a edição de 2013, transmitida pelo SBT, tentou reviver a fórmula com um elenco de atores mais jovens. Embora nem todas tenham alcançado o mesmo pico de audiência, cada tentativa manteve viva a memória da marca.
Hoje, a influência da Chiquititas pode ser vista em programas atuais que misturam storytelling e música para jovens, como “Superkids” e “Viver de Amor”. A nostalgia também gera demanda por maratonas na internet, com fãs assistindo episódios antigos em plataformas de streaming.
Se você ainda não conhece a série, vale a pena conferir alguns episódios – a combinação de drama leve, música contagiante e lições de vida é atemporal. E se já era fã, compartilhe suas lembranças nos grupos de família ou nas redes sociais; a magia de Chiquititas continua viva enquanto houver alguém disposto a cantar junto.
Sobrinho de Fábio Jr. e neto do diretor Reynaldo Boury, Guilherme Boury entra em A Fazenda 17 com mais de 20 anos de TV. Ele começou na Record, passou por Globo e SBT, e ganhou destaque em Chiquititas. Hoje, investe em lives nas redes e tem base fiel de fãs. Casado com a empresária Brena Lopes, largou o cigarro em dezembro de 2023.