Manchester United sofre novo tropeço em casa
O Manchester United enfrentou mais um revés em sua campanha na Premier League ao ser novamente derrotado em casa, desta vez pelo Crystal Palace, em um resultado por 2 a 0. O jogo, ocorrido no dia 2 de fevereiro de 2025, pareceu evidenciar as lacunas ainda persistentes na equipe sob o comando de Ruben Amorim. O Old Trafford, que por décadas foi uma fortaleza inexpugnável, agora apresenta fissuras que têm preocupado os torcedores. Com esta derrota, a angústia foi acrescida pelo fato de o Crystal Palace ter dominado o primeiro tempo, criando diversas chances de gol sem que o United conseguisse impor seu domínio habitual.
Mateta brilha e Palace sobe na tabela
Jean-Philippe Mateta brilhou ao marcar os dois gols do Crystal Palace, o primeiro em um ataque que começou com uma bola rebatida pelo travessão, aos 64 minutos de jogo. A persistência de Mateta foi fundamental para levar o Palace a romper com a defesa do United que, já pressionada pela expectativa da torcida, cedeu novamente nos minutos finais. Aos 89 minutos, Mateta voltou a balançar as redes, consolidando uma vitória que fez com que o Palace ultrapassasse o United e ocupasse surpreendentemente a 12ª colocação na tabela, enquanto os donos da casa caíam para a 13ª posição.
Impacto na temporada e desafios para Ruben Amorim
A derrota traz novos desafios para Ruben Amorim, que ainda busca a melhor fórmula para a equipe, sem conseguir até agora duas vitórias consecutivas na liga. Tal dificuldade não era enfrentada por um treinador do United desde os tempos de Tommy Docherty, há mais de 50 anos, quando o clube atravessava uma fase de reconstrução. Amorim precisa agora avaliar o elenco não apenas taticamente, mas também do ponto de vista psicológico, já que essas derrotas frequentes parecem minar a confiança dos jogadores.
Lesões complicam ainda mais a situação
Além dos desafios dentro de campo, o United também enfrenta problemas com lesões. Durante o jogo contra o Crystal Palace, tudo piorou quando o defensor Lisandro Martínez saiu de campo com o que aparenta ser uma lesão séria no joelho. Esse tipo de situação complica ainda mais o trabalho de Ruben Amorim, que terá que lidar com a reorganização tática em um curto espaço de tempo, especialmente em uma posição tão crucial como a defesa.
Expectativas para o futuro do United
As expectativas para o restante da temporada agora são cada vez mais desafiadoras. O United começa a ver suas chances de conquistar uma posição de destaque na liga escaparem, especialmente se não conseguir ajustar sua forma de jogar rapidamente. Com a pressão crescente da torcida e da diretoria, Ruben Amorim precisa encontrar soluções eficientes não só para voltar a vencer, mas também para trazer de novo a confiança ao seu elenco, numa trajetória rumo à recuperação do prestígio do clube. A continuidade no comando dependerá do primeiro passo: transformar desempenho em resultados.
Comentários (6)
Rosangela Company
fevereiro 4, 2025 AT 13:53
Se o United não acordar logo, vai virar time de segunda divisão mesmo! Mateta foi o único que jogou como se realmente quisesse vencer, enquanto os nossos jogadores pareciam sonâmbulos. É hora de trocar o técnico, o elenco e talvez até o nome do clube, porque isso aqui não é futebol, é tragédia!
intan irawati
fevereiro 6, 2025 AT 06:26
Então... o United está perdendo em casa... novamente... enquanto o Crystal Palace, que nem tem grana pra comprar um bom meia, passa na tabela? 🤔
Se isso não é símbolo de uma estrutura que desmoronou desde os tempos do Fergie, então eu sou o Zidane em reabilitação. 😅
Na verdade, acho que o problema não é o Amorim... é que o clube ainda acha que pode ganhar com a aura do passado. E aí, a realidade bate na porta... com dois gols do Mateta. 💀
marco pereira
fevereiro 7, 2025 AT 17:07
Eu avisei desde o primeiro jogo que o Amorim não tinha cabeça pra isso... ele tá tentando aplicar tática portuguesa num time inglês que nem sabe mais o que é pressão alta! 😭
E aí vem o Lisandro se machucando? Claro que sim! O cara tá jogando com medo, porque sabe que se errar, o povo vai te chamar de 'o novo Evra'... e isso dói mais que um joelho lesionado!
Se fosse eu, já tinha mandado todo o elenco pra fazer terapia coletiva... e depois botado um ex-jogador no comando. Tipo Rooney... ou até o Ronaldo, se ele quiser voltar pra jogar de zagueiro!
Angelita Da silva
fevereiro 8, 2025 AT 19:17
ISSO É UM DESASTRE!!!!!! 🚨🚨🚨
Mateta fez 2 gols?? E o United? Onde estão os jogadores??? 😭😭😭
Eu vi o Casemiro... ele parecia um fantasma... e o Antony? NEM SE QUISERAM VER!!!
ALGUÉM ME EXPLICA POR QUE A GENTE PAGA TANTO PRA TER ISSO????
EU AMO O UNITED, MAS ISSO NÃO É AMOR... É TORTURA!!!!!! 💔⚽
Adriana Rios
fevereiro 9, 2025 AT 19:32
É interessante observar como a decadência do Manchester United reflete a falência do modelo de gestão baseado em nostalgia em vez de inteligência esportiva. O que vemos hoje não é um problema de tática, mas de epistemologia: a equipe ainda opera sob a crença de que a identidade histórica substitui a eficiência operacional.
Mateta, um jogador cujo valor de mercado é inferior ao salário mensal de um dos titulares do United, demonstrou mais inteligência de jogo em 30 minutos do que o elenco inteiro em 90. Isso não é azar - é sistema.
E o Amorim? Um técnico que não consegue duas vitórias consecutivas em cinco décadas? Isso é uma anomalia estatística que só ocorre quando a cultura organizacional se corrompe até a medula.
Se o clube não reinventar sua estrutura de recrutamento, de psicologia esportiva e de liderança técnica, em 2026 estarão disputando a Championship... e ainda assim, vão achar que são campeões europeus de 2008.
silvana silva
fevereiro 10, 2025 AT 13:32
Se o Amorim não trocar o meio-campo agora, ele tá perdendo tempo. Ninguém tá marcando, ninguém tá correndo, ninguém tá com fome. E o pior? A torcida tá calada. Isso é pior que perder. Isso é morte lenta.
Quem tá no comando tá com medo de tomar decisão. E aí, o time vira um monte de gente esperando alguém fazer o que deveria ser automático.
Mateta não é gênio. Ele só não tem medo. E isso é o que falta aqui. Medo. Tudo é medo.