Quando falamos de transplante de medula, estamos nos referindo ao reposicionamento de células-tronco hematopoéticas para tratar doenças graves. Transplante de Medula, procedimento médico que substitui a medula óssea doente por células saudáveis. Também conhecido como trasplante de medula óssea, ele pode ser autólogo ou alogênico, dependendo da origem das células.
O medula óssea, tecido esponjoso dentro dos ossos que produz glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas é a fonte das células-tronco usadas no procedimento. Para que o transplante seja bem‑sucedido, a compatibilidade HLA, conjunto de antígenos que determina a semelhança genética entre doador e receptor deve ser alta; caso contrário, há risco de rejeição ou doença do enxerto contra hospedeiro.
Os doadores de medula, pessoas registradas para doar células-tronco após teste de compatibilidade podem ser parentes próximos ou voluntários não aparentados. A maioria dos registros vem de bancos de medula, que mantêm um catálogo de perfis HLA. Quando um paciente com leucemia, câncer do sangue que afeta a produção de células sanguíneas ou outra doença hematológica precisa de transplante, a equipe médica busca o doador com o melhor match.
Primeiro, o paciente passa por uma avaliação completa: exames de sangue, biópsia de medula e tipagem HLA. Em seguida, se o doador for identificado, as células-tronco são coletadas via punção óssea ou aférese. O próximo passo é o condicionamento, que inclui quimioterapia intensa ou radioterapia para eliminar as células malignas e suprimir o sistema imunológico. Depois, as células doador são infundidas na corrente sanguínea, onde migram para a medula e começam a produzir novas células saudáveis.
Durante o período de recuperação, o paciente recebe suporte com antibióticos, transfusões e monitoramento de possíveis complicações, como infecções ou a síndrome de febre maciça. O sucesso do transplante costuma ser medido pela taxa de sobrevivência a um, três e cinco anos, além da ausência de recaída da doença original.
Além das indicações tradicionais, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, o transplante de medula tem sido explorado em tratamentos de doenças genéticas raras, como a anemia falciforme, e até em alguns casos de falência medular. Essa expansão reflete avanços nas técnicas de condicionamento reduzido e terapia de célula‑T, que aumentam a eficácia e reduzem a toxicidade.
Se você está considerando o procedimento, vale conversar com um hematologista experiente, buscar apoio em grupos de pacientes e verificar a disponibilidade de doadores nos registros nacionais. Cada passo, desde a coleta até o acompanhamento pós‑transplante, exige uma equipe multidisciplinar pronta para agir rápido.
Agora que você já conhece os fundamentos, as etapas e os principais fatores que influenciam o sucesso, está pronto para explorar as notícias, relatos e guias detalhados que compilamos abaixo. Cada artigo traz informações práticas, histórias reais e as últimas novidades sobre transplante de medula no Brasil e no mundo.
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