Se você acompanha futebol, já deve ter ouvido o nome Renato Portaluppi, mais conhecido como Renato Gaúcho. Ex‑jogador elegante e atual treinador carismático, ele tem história de título, polêmicas e decisões que mudaram clubes. Mas o que faz dele uma referência até hoje?
Renato começou nos gramados de Porto Alegre e brilhou no Grêmio, onde ganhou duas Libertadores (1995, 1997) e um Mundial de Clubes. Sua velocidade, cruzamentos precisos e chute forte deixaram marcas em clássicos como o Gre‑Nal. Depois, vestiu a camisa do Flamengo, ajudando a levantar a Copa do Brasil em 1990. Também teve passagem pela Roma, mas foi no Brasil que consolidou sua imagem de ‘mata‑mata’ que decide partidas nos minutos finais.
Além dos títulos, Renato ficou famoso pelos momentos individuais: o gol de falta contra o River Plate na final da Libertadores de 1995, e a tabela de assistências impressionante que fez de 1993 a 1998 um dos mais produtivos do país. Essa fase de atleta ainda rende discussões nos fóruns de torcedores, que lembram como ele mudava o ritmo dos jogos com um simples drible.
Depois de pendurar as chuteiras, Renato entrou no comando técnico. Seu primeiro destaque foi no Atlético Paranaense, onde conquistou a Série B em 2005. Mas foi no Grêmio que ganhou o respeito de verdade, levando o clube ao título da Copa do Brasil em 2016 e à Libertadores de 2017, com um futebol ofensivo que lembra seu estilo de jogador.
Em 2022, Renato aceitou o convite do Palmeiras, mas acabou deixando o cargo após poucos meses, gerando debate sobre sua postura rígida nas entrevistas. Hoje, ele está à frente do Flamengo, tentando levar o time à glória continental. A estratégia de Renato costuma ser simples: pressão alta, criatividade nos meias, e aproveitamento máximo dos laterais – tudo inspirado em sua própria experiência de ataque.
Os resultados recentes, como a classificação nas oitavas da Libertadores contra o Táchira, mostram que Renato ainda tem capacidade de motivar jogadores e adaptar táticas ao adversário. Mesmo com críticas, seu carisma e comunicação direta mantêm a imprensa interessada e os torcedores divididos entre amor e discordância.
Se você quer entender o que Renato Portaluppi traz para o futebol atual, basta observar duas coisas: a obsessão por resultados imediatos e a valorização de jogadores que gostam de arriscar. Ele não tem medo de mudar a escalação no intervalo, e costuma colocar atacantes rápidos para explorar a defesa adversária.
Em resumo, Renato Gaúcho é mais que um ex‑jogador premiado; é um técnico que transforma a cultura dos clubes por onde passa. Seja no Grêmio, no Palmeiras ou no Flamengo, sua marca está nos títulos conquistados, nas polêmicas que geram manchete e, principalmente, na maneira como fala ao público: direto, sem rodeios, e sempre pronto para o próximo desafio.
Grêmio está perto de oficializar a contratação do atacante uruguaio Matías Arezo, de 21 anos, que joga no Granada, da Espanha. Visto como uma grande promessa, Arezo será uma peça chave para a equipe de Renato Portaluppi, especialmente após a saída de Suárez. O contrato com Grêmio deve valer até 2026.