Se você acompanha tênis, já deve ter ouvido o nome Novak Djokovic inúmeras vezes. O sérvio não é só mais um atleta; ele coleciona títulos como quem coleciona figurinhas. Mas quem ele realmente é, quais são seus maiores feitos e o que o faz tão especial? Neste texto, a gente vai bater um papo direto, sem rodeios, para entender o cara por trás das sacadas de linha de fundo.
Novak nasceu em Belgrado, em 1987, e começou a jogar tênis ainda criança, inspirado por seu pai, que era técnico. Quando tinha 13 anos, já treinava em uma academia de elite. O grande momento veio em 2003, quando venceu o torneio juvenil de Wimbledon. Dois anos depois, aos 20, entrou no circuito profissional e, em 2008, conquistou o primeiro Grand Slam em Australian Open, dando o pontapé inicial para a era dos “Big Three”.
O número que mais impressiona é o de títulos de Grand Slam: mais de 20, ultrapassando até Roger Federer em algumas categorias. Ele também detém o recorde de semanas como número 1 do ranking ATP, acumulando mais de 380 semanas no topo. Sem contar as 38 Masters 1000, que mostram sua regularidade em diferentes superfícies.
Além disso, Djokovic tem o feito raro de vencer todos os nove torneios Masters 1000 pelo menos uma vez – o chamado “Career Golden Masters”. Poucos atletas conseguem isso, e a consistência dele em quadras duras, de saibro e grama é impressionante.
Mas não é só número. O estilo de jogo dele mistura defesa impecável, rebotes precisos e ataques inesperados. A flexibilidade nas mãos permite mudar de ritmo e deixar o adversário sem saber o que esperar. Quando ele vem com aquela partida de fundo de quadra, parece que a bola tem vontade própria.
Nos últimos anos, seu foco fora das quadras também ganhou atenção. Ele abraçou a dieta baseada em plantas e fala abertamente sobre meditação e sono. Isso, segundo ele, ajuda a manter a energia durante torneios que duram semanas.
Se tem uma curiosidade que sempre surpreende, é que Novak tem um medo de altura. Não que isso impacte seu jogo, mas já contou que se sente desconfortável em escadas altas – por isso, prefira elevadores quando visitar seus treinos.
Na temporada 2024, Djokovic voltou a brilhar ao conquistar o Australian Open pela 11ª vez, mostrando que a idade não é obstáculo. Ele ainda tem planos de disputar o “Career Grand Slam” em todas as superfícies, embora já tenha completado essa façanha.
Para quem acompanha a carreira dele, vale ficar de olho nas redes sociais oficiais. Ele costuma anunciar participações em eventos beneficentes, lançamentos de livros e até colaborações com marcas de equipamentos esportivos.
Em resumo, Novak Djokovic não é apenas um tenista de elite; é um exemplo de como disciplina, mentalidade e evolução constante podem transformar talento em legado. Se ainda não acompanhou um de seus jogos ao vivo, a próxima partida pode ser a chance de ver de perto a energia que o faz um dos maiores da história do tênis.
Novak Djokovic conquistou seu primeiro ouro olímpico ao vencer Carlos Alcaraz na final de tênis simples masculino nas Olimpíadas de Paris 2024. Esta vitória é um marco significativo para o sérvio de 37 anos, que anteriormente havia conquistado apenas uma medalha de bronze nas Olimpíadas de 2008. Djokovic agora se junta ao seleto grupo de tenistas que ganharam um 'golden slam'.