Se você acompanha futebol, basquete ou até e‑sport, já viu marcas aparecendo nos uniformes, nos estádios e nas redes sociais. Mas por que esse investimento funciona tão bem? A resposta está na emoção que o esporte gera e na conexão direta que a gente tem com os times. Vamos mostrar, de forma prática, como clubes e marcas estão usando o marketing esportivo para vender mais e melhorar a imagem.
Clubes como Palmeiras e Flamengo tiram proveito máximo dos contratos de patrocínio. Primeiro, eles colocam a marca na camisa – isso garante exposição em transmissões que chegam a milhões de lares. Depois, criam conteúdos exclusivos: bastidores de treinos, entrevistas com jogadores e desafios nas redes sociais. Cada postagem vira oportunidade de inserir o nome do patrocinador sem parecer forçado.
Um detalhe importante é a negociação de direitos de nomeação de arena. Quando o estádio recebe o nome de uma empresa, a marca fica no topo das transmissões, nos ingressos e nos aplicativos de localização. Essa estratégia aumentou o reconhecimento da marca em mais de 30% nos últimos dois anos, segundo pesquisas de mercado.
Além disso, os clubes lançam linhas de produtos licenciados – camisetas, bonés, itens de coleção – e dividem a receita com o patrocinador. Dessa forma, o investidor ganha dinheiro direto com as vendas, ao mesmo tempo em que fortalece a associação entre sua marca e a paixão dos torcedores.
Nas redes, a personalização está em alta. Marcas usam dados de engajamento para criar anúncios que falam direto com o torcedor. Por exemplo, um patrocínio de energia pode ativar uma campanha onde jogadores mostram como a bebida ajuda na recuperação pós‑jogo, tudo em vídeos curtos no TikTok.
Outra tendência são as experiências de realidade aumentada (AR). Em um jogo importante, o público pode apontar o celular para o placar e ver uma animação do logo do patrocinador pulando na tela. Esse tipo de interação deixa a marca na memória do consumidor de forma divertida.
Os e‑sports também abriram um novo campo. Times de League of Legends ou Counter‑Strike têm patrocínios que vão além do logotipo: eles criam skins customizadas, eventos ao vivo e até torneios paralelos com prêmios das marcas parceiras. O público jovem se identifica mais quando a marca faz parte da jogabilidade.
Para fechar, vale lembrar que medir resultados vai além de curtidas e visualizações. As métricas de conversão – como aumento nas vendas de ingressos, número de cadastros em newsletters e crescimento de seguidores pagos – são o que realmente mostra o retorno do investimento.
Se ainda não tem uma estratégia de marketing esportivo, comece pequeno: escolha um clube ou evento local, ofereça conteúdo exclusivo e monitore o engajamento. Assim, você vai entender o que funciona para seu público e pode escalar a campanha. O esporte não para de gerar emoções; cabe a você transformar essas emoções em vendas e em marca forte.
O clube italiano Venezia se destacou no Campeonato Italiano ao transformar sua camisa em um ícone da moda. Investindo em design e parcerias com marcas renomadas, o clube alcançou visibilidade além dos campos, atraindo tanto fãs de futebol quanto entusiastas da moda.
A possível contratação do atacante italiano Mario Balotelli pelo Corinthians é vista como uma jogada de marketing planejada pelo presidente do clube, Augusto Melo. A notícia gerou grande repercussão, destacando a importância de Balotelli como um jogador de alto perfil e o possível impacto de sua chegada na imagem e na comercialização do clube.