Quando falamos de leucemia, estamos tratando de um grupo de câncer sanguíneo, doença que afeta a produção e a função dos glóbulos brancos na medula óssea. Também conhecida como câncer da medula, a leucemia se apresenta em diferentes formas, desde a aguda até a crônica, e pode aparecer em crianças ou adultos. Essa condição exige atenção imediata porque afeta a capacidade do organismo de lutar contra infecções e controlar sangramentos.
O diagnóstico, processo que combina exames de sangue, biópsia de medula e avaliações genéticas representa o primeiro passo para definir o tipo de leucemia e orientar o tratamento. Um hemograma completo costuma revelar contagens anormais de glóbulos brancos, enquanto a aspiração de medula óssea confirma a presença de blastos imaturos. Em paralelo, o quimioterapia, tratamento que usa medicamentos para destruir células cancerígenas costuma ser a base terapêutica, especialmente nas formas agudas. Já o transplante de medula, procedimento que substitui a medula doente por células-tronco saudáveis entra em cena quando a doença não responde bem à quimioterapia ou quando há risco de recaída.
Os sintomas de leucemia costumam ser sutis no início: fadiga inexplicável, febre baixa, sangramentos nas gengivas ou nariz, manchas roxas na pele e perda de peso sem motivo aparente. Quando esses sinais aparecem, o diagnóstico precoce pode mudar completamente o prognóstico, pois permite iniciar a quimioterapia antes que a doença se espalhe. Além dos protocolos de quimioterapia padrão, a medicina avançou com terapias alvo, como inibidores de tirosina quinase, que atacam mutações específicas presentes em alguns tipos de leucemia linfocítica crônica. Para pacientes elegíveis, o transplante de medula – seja alogênico (de doador) ou autólogo (próprio) – oferece a chance de cura ao reconstituir um sistema hematopoiético saudável.
Além do aspecto clínico, é fundamental considerar o suporte psicossocial. Grupos de apoio, acompanhamento nutricional e orientação psicológica ajudam pacientes e familiares a lidar com o estresse do tratamento. As diretrizes nacionais recomendam monitoramento regular dos efeitos colaterais da quimioterapia, como supressão da medula óssea, e a adoção de medidas preventivas contra infecções. Quando o transplante de medula é planejado, o preparo inclui quimioterapia de condicionamento intensiva para destruir as células residuais e tornar o organismo receptivo às células-tronco doadoras.
Ao navegar pelos nossos artigos abaixo, você encontrará reportagens detalhadas sobre avanços recentes em pesquisas de leucemia, relatos de pacientes que passaram por transplante de medula e guias práticos para entender exames de diagnóstico. Essa coleção foi organizada para oferecer informação clara, atualizada e aplicável ao seu dia a dia, seja você quem está enfrentando a doença ou quem cuida de alguém que a tem.
Continue a leitura e descubra como a ciência está transformando o tratamento da leucemia, quais são os protocolos mais eficazes e quais recursos de apoio estão disponíveis para melhorar a qualidade de vida durante a jornada de tratamento.
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