Se você já ouviu falar de implantes hormonais mas ainda tem dúvidas, está no lugar certo. Vamos explicar de forma simples como esse método funciona, quando ele pode ser indicado e quais cuidados você deve ter antes de decidir. Não se preocupe, nada de linguagem complicada – aqui a ideia é deixar tudo bem claro.
Um implante hormonal é um pequeno bastão de bioplástico que contém hormônios sintéticos ou bioidênticos. O médico insere o bastão sob a pele, geralmente na região do braço ou da coxa, em um procedimento rápido e quase indolor. Uma vez colocado, o implante libera a dose certa de hormônio de forma constante, sem precisar de comprimidos diários.
O corpo absorve o hormônio lentamente, o que garante níveis estáveis no sangue. Por isso, muitos pacientes relatam menos efeitos colaterais comparado a outras formas de reposição hormonal, como pílulas ou adesivos. O tempo de ação varia de acordo com o tipo de implante: alguns duram três a seis meses, outros podem chegar a um ano.
Entre as principais vantagens, destaca‑se a praticidade: você faz a aplicação uma vez e não se lembra mais de tomar remédio todo dia. Além disso, como a liberação é constante, o risco de picos hormonais — que podem causar efeitos indesejados — diminui bastante.
Mas nenhum tratamento é isento de riscos. Antes de colocar um implante, é fundamental fazer exames de sangue para confirmar os níveis hormonais atuais e garantir que não há contraindicações, como problemas de coagulação ou infecções na pele.
Depois da aplicação, fique atento a sinais de irritação no local, como vermelhidão, inchaço ou dor que não passa. Caso perceba algo fora do normal, procure seu médico rapidamente. Também é importante agendar revisões regulares para ajustar a dose, se necessário.
Outro ponto crucial é a remoção. Quando o período de ação termina, o implante deve ser retirado em ambiente clínico. Não tente puxar sozinho, pois isso pode causar lesões.
Resumindo, os implantes hormonais são uma opção prática e eficaz para quem precisa de reposição ou controle hormonal. Eles oferecem estabilidade, menos dor de cabeça com a rotina de medicamentos e boa tolerabilidade, mas requerem avaliação médica cuidadosa e acompanhamento periódico.
Se você está considerando esse caminho, converse com seu endocrinologista ou ginecologista. Eles vão analisar seu histórico, fazer os exames necessários e decidir se o implante é a melhor solução para o seu caso. Lembre‑se: informação e acompanhamento são as chaves para um tratamento seguro e bem‑sucedido.
A Anvisa proibiu a venda e uso dos chamados chips da beleza, implantes hormonais usados sem comprovação de segurança e eficácia. Esses produtos, não aprovados para fins estéticos, podem causar sérios problemas de saúde, como dislipidemia e arritmia cardíaca. A decisão foi motivada por denúncias médicas sobre o uso indevido e riscos associados.