Se o médico pediu internar, a primeira reação costuma ser medo ou confusão. Mas entender o que vai acontecer pode aliviar a ansiedade e garantir que você aproveite melhor o tempo no hospital.
A maioria das internações acontece porque o paciente precisa de monitoramento constante, tratamento que não pode ser feito em casa ou cuidados avançados, como cirurgia ou uso de equipamentos de suporte. Se o quadro é grave, se houver risco de complicações ou se a medicação precisa ser administrada por via intravenosa, a internação costuma ser a melhor escolha.
Alguns sinais de alerta são: febre alta que não cede, dor forte sem alívio, piora rápida de sintomas, problemas respiratórios ou sangramentos intensos. Nesses casos, o hospital oferece recursos que a casa não tem, como exames de imagem, equipe de especialistas e ambiente controlado.
Mas nem toda situação grave exige ficar internado. Em alguns hospitais existem unidades de observação ou pronto‑atendimento que permitem receber tratamento por algumas horas e, se tudo estiver estável, o paciente pode ir para casa com receita e orientações.
Antes de entrar, organize documentos importantes: identidade, cartão do SUS ou plano de saúde, resultados de exames recentes e lista de medicamentos. Anote alergias, condições crônicas e contato de quem pode ser chamado em caso de emergência.
Leve itens básicos que ajudam no conforto: roupa confortável, chinelo, escova de dentes, carregador de celular e alguns lanches leves, caso a dieta permita. Evite levar objetos de valor ou eletrônicos caras que podem ser perdidos ou danificados.
Chegando ao hospital, siga as orientações da equipe. Pergunte sobre horários de visita, política de uso de celular e como solicitar ajuda. Mantenha a porta do quarto fechada quando precisar de privacidade e avise o enfermeiro sempre que sentir dor, desconforto ou mudança nos sinais vitais.
Os direitos do paciente incluem receber informações claras sobre diagnóstico, tratamento e custos. Se algo não estiver claro, peça ao médico ou ao responsável pela assistência para explicar de novo. Você também tem direito a receber visitas dentro dos limites estabelecidos, a ter sua alimentação adaptada às necessidades e a ser tratado com respeito.
Durante a internação, participe ativamente da sua recuperação: levante a cada poucas horas, faça exercícios leves se o médico autorizar e siga a dieta recomendada. Pequenas ações, como respirar profundamente ou caminhar pelo corredor, ajudam a prevenir complicações como trombose e fraqueza muscular.
Na alta, não deixe de receber instruções detalhadas sobre medicamentos, exames de acompanhamento e cuidados em casa. Anote tudo, confirme dúvidas com a equipe e peça contato para situações de emergência.
Com essas informações, a hospitalização deixa de ser um bicho‑de‑sete cabeças e passa a ser apenas mais uma fase do cuidado com a saúde. Preparar-se, conhecer seus direitos e colaborar com a equipe faz toda a diferença para uma recuperação mais rápida e tranquila.
Andressa Urach recentemente passou por um susto ao ser hospitalizada após gravar uma cena de sexo intenso com 8 homens. A cena, dirigida por seu filho Arthur, resultou em fortes dores pélvicas, levando-a a buscar atendimento médico. Em recuperação em São Paulo, Urach compartilhou seu estado de saúde e impacto em seus compromissos profissionais através das redes sociais.