Quando Alex Pereira, conhecido como Poatan, declarou que quer disputar sua próxima luta em solo brasileiro, a reação nas redes foi imediata. O anúncio foi feito durante a Fan Experience do UFC RioFarmasi Arena, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Poucos dias antes, Poatan reconquistou o cinturão dos meio‑pesados no UFC 320Las Vegas, nocauteando o russo Magomed Ankalaev em 1 minuto e 20 segundos.
Histórico recente de Poatan no UFC
Na noite de 4 de outubro, o brasileiro entrou no octógono de Las Vegas como desafiante, mas saiu como campeão. O nocaute ficou marcado como um dos mais rápidos da história da divisão meio‑pesado. Nos bastidores, Evelyn Rodrigues, repórter da UFC, entrevistou o campeão e descobriu que ele também recebeu o bônus de performance de US$ 50 mil.
“Foi uma noite incrível. Conquistar o título de novo e ainda levar o bônus foi surreal”, comentou Poatan, ainda elogiando a produção do evento em Las Vegas. A vitória solidificou sua posição como um dos principais nomes do MMA global, mas ainda deixava uma lacuna: nunca havia pisado em um ringue do UFC dentro do Brasil.
O desejo de lutar no Brasil e a inspiração de Do Bronx
Durante a sessão de perguntas e respostas, Poatan foi questionado sobre a escolha de Charles Oliveira, apelidado de “Do Bronx”, de lutar novamente em seu país natal. O ex‑campeão dos leves contou que a pressão da torcida brasileira foi decisiva para sua decisão de assinar o contrato para o UFC Rio.
“Ver o público gritar meu nome me fez perceber que o Brasil ainda tem espaço para nós, campeões, mostrarmos nosso melhor aqui”, declarou Oliveira, servindo de inspiração para Poatan. O meio‑pesado respondeu que “chegou a hora de pensar sinceramente no Brasil” e que seria “uma honra” dividir o mesmo palco que Do Bronx.
A conexão emocional ficou clara quando Poatan acrescentou: "O carinho dos fãs aqui mudou tudo. Eu gosto de lutar onde me sinto bem, e agora esse lugar é o Brasil".
Reação dos fãs e do mercado brasileiro
A plateia da Farmasi Arena vibrou ao ouvir o nome de Poatan. Nas redes sociais, hashtags como #PoatanNoBrasil e #UFCRio2025 rapidamente acumularam milhares de menções. Analistas de mercado esportivo apontam que um card com o campeão meio‑pesado pode gerar receitas de até R$ 30 milhões em venda de ingressos, transmissão e merchandising.
- Expectativa de público: 18 mil espectadores na Farmasi Arena.
- Potencial de faturamento: R$ 25‑30 milhões, segundo a consultoria SportsBiz.
- Impacto nas vendas de equipamentos de MMA: crescimento previsto de 12% nas lojas brasileiras no trimestre seguinte.
Além disso, nomes como Norma Dumont e Gilbert Durinho também participaram da fan experience, reforçando a presença de atletas de alto nível no evento.
Desdobramentos futuros e possíveis datas
Até o momento, o UFC ainda não anunciou oficialmente a data da luta de Poatan no Brasil. Contudo, fontes próximas à organização afirmam que a empresa está avaliando um evento para o segundo semestre de 2026, possivelmente novamente na Farmasi Arena, que já recebeu o UFC Rio em 2025.
Especialistas acreditam que a luta poderá ser contra um adversário ainda não definido, mas que esteja entre os top‑10 da divisão, como Jiri Prochazka ou Glover Teixeira. O importante, segundo o analista de MMA Rafael Duarte, é que "a presença de Poatan em solo brasileiro abre caminho para que mais estrelas brasileiras negociem lutas aqui, fortalecendo a cena local".
Contexto do MMA brasileiro e eventos na Farmasi Arena
A Farmasi Arena tem se consolidado como o principal palco para grandes eventos de MMA no país. Desde 2020, o local já recebeu mais de dez cards do UFC, além de eventos de outras promoções como Bellator e ONE Championship.
O sucesso desses eventos tem sido impulsionado por uma base de fãs apaixonada e por políticas públicas que facilitam a realização de shows de grande porte no Rio de Janeiro. A escolha de Rio para o UFC Rio 2025 reforça o compromisso da organização com o público sul‑americano.
Se Poatan chegar ao octógono brasileiro, isso fechará um ciclo iniciado há mais de duas décadas, quando lendas como Anderson Silva e José Aldo levavam o nome do Brasil aos quatro cantos do mundo.
Perguntas Frequentes
Por que Poatan nunca lutou no Brasil antes?
Apesar de ser um dos maiores nomes do UFC, Poatan construiu sua carreira principalmente nos EUA, onde teve acesso a contratos maiores e a arenas como o Madison Square Garden. Até agora, a organização nunca programou um card com o peso‑médio‑pesado no Brasil que coincidisse com sua agenda.
Qual foi a reação dos fãs ao anúncio?
A torcida explodiu nas redes sociais. Hashtags como #PoatanNoBrasil renderam mais de 50 mil posts em poucas horas, e a Farmasi Arena já recebeu dezenas de milhares de solicitações de ingressos para o possível futuro evento.
Quem pode ser o adversário de Poatan no Brasil?
Ainda não há confirmação, mas nomes como Jiri Prochazka, Glover Teixeira ou mesmo um retorno de Levon Taylor são cotados pelos especialistas como possíveis desafios que atrairiam grande público.
Qual será o impacto econômico de uma luta de Poatan no Brasil?
Estudos da SportsBiz indicam que um card com Poatan pode gerar entre R$ 25 e R$ 30 milhões em receita direta, além de impulsionar vendas de equipamentos de MMA e turismo esportivo nas semanas seguintes ao evento.
Quando deve ser anunciado o cartão oficial?
A expectativa é que o UFC faça o anúncio oficial no primeiro trimestre de 2026, possivelmente durante a conferência de imprensa do UFC Brasil, que costuma acontecer em maio.
Comentários (10)
Bárbara Dias
outubro 12, 2025 AT 04:13
É, admirável o ânimo que Poatan demonstra, ao desejar lutar em solo nacional, porém… ainda há muito a considerar; o mercado já está pulsante, a expectativa, evidente; porém, a logística, ainda precisa ser afinada, não é mesmo?
Gustavo Tavares
outubro 12, 2025 AT 04:31
Olha só, o cara virou ídolo da noite pra manhã, e a gente já está aí, babando, falando de “impacto econômico” como se fosse receita de bolo; acham que o Brasil vai ficar rico da noite pra domingo, mas esqueçam a burocracia, a política, o samba que nunca sai do tom! É um circo, é um drama, e ainda tem gente que vibra como se fosse o fim do mundo.
Jaqueline Dias
outubro 12, 2025 AT 04:49
Gente, tudo bem, mas vamos combinar: a empolgação é legal, porém precisamos ficar atentos ao fato de que nem todo título garante presença física; há muitas variáveis, e não adianta só a plateia gritar, tem que ter estrutura.
Raphael Mauricio
outubro 12, 2025 AT 05:08
É verdade, o clima está carregado de expectativas, e cada palavra parece ecoar nas paredes da arena; o futuro ainda é incerto, mas a vontade de ver Poatan aqui pulsa como um tambor.
Heitor Martins
outubro 12, 2025 AT 05:26
mano, poa tân k q kitá o pêro, né? acho q se o UFC quiser mesmo, vai cair no Rio, que nem a gente já tá pedindo, rs. e se não rolar, a gente ainda tem a praia pra curtir!
Gustavo Manzalli
outubro 12, 2025 AT 06:49
Olha, eu vejo esse hype como um desfile de pirotecnias-brilhoso, mas efêmero; Poatan pode ser o rei da selva agora, porém a selva do Brasil tem suas próprias regras, e não adianta só brilho pra impressionar.
Pedro Grossi
outubro 12, 2025 AT 07:06
Concordo que o timing é crucial; o atleta precisa de um camp completo, e a equipe deve alinhar cutting e tapering adequadamente. Se tudo estiver bem estruturado, a performance será otimizada, mesmo que haja pequenos deslizes de escrita, haha.
sathira silva
outubro 12, 2025 AT 09:53
Que honra imaginar o lendário Poatan batendo no coração da nossa terra! A energia que ele trará será digna de um épico, e a torcida será a protagonista desse espetáculo inesquecível.
yara qhtani
outubro 12, 2025 AT 10:09
Do ponto de vista de gestão de eventos, a análise de risco deve incluir variáveis de segurança, capacidade de público (CAP), e índices de compliance regulatório; assim, garantimos a viabilidade operacional do card.
Carolinne Reis
outubro 12, 2025 AT 10:26
Ah, então agora todo mundo quer que o 'cabra' volte pro Brasil! Claro, porque o Brasil nunca teve problemas com organização, infraestrutura ou política-oi, vamos fingir que tudo é perfeito!!