Pé-de-Meia paga nova parcela e coloca alunos do ensino médio no centro das atenções
Em meio ao esforço de segurar os jovens na escola, o Pé-de-Meia deu mais um passo: a quinta parcela do benefício começou a ser paga em 28 de julho de 2025. O dinheiro, R$200 por estudante, cai direto na conta poupança digital da Caixa Econômica Federal para quem atende três regras simples mas fundamentais: estar matriculado no ensino médio de uma escola pública, ter boa presença (mínimo de 80% de frequência) e ser parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O calendário não veio de uma vez só, não. O Ministério da Educação dividiu as datas conforme o mês de nascimento de cada estudante. Assim, ninguém enfrenta filas ou congestionamento no acesso às contas. Veja como ficou:
- Nascidos em janeiro e fevereiro: 28/07
- Nascidos em março e abril: 29/07
- Nascidos em maio e junho: 30/07
- Nascidos em julho e agosto: 31/07
- Nascidos em setembro e outubro: 01/08
- Nascidos em novembro e dezembro: 04/08
Como funciona o saque e quem pode acessar o dinheiro
Para a maioria dos estudantes, o depósito é automático. Mas a regra muda um pouco para menores de idade. Quem tem menos de 18 anos precisa de autorização dos responsáveis para sacar o valor — isso pode ser feito direto pelo aplicativo Caixa Tem, sem burocracia, ou presencialmente numa agência da Caixa Econômica Federal. Se o estudante já é maior de 18 anos, o acesso ao Pé-de-Meia é imediato, sem necessidade de aval de ninguém.
O programa foi criado para ser uma ferramenta prática de combate à evasão escolar. Não é só uma transferência de renda: é um incentivo direto para que o aluno mantenha a frequência e conclua o ensino médio. Com o dinheiro caindo todos os meses, muita gente que antes pensava em largar os estudos agora vê motivo a mais para continuar. E o valor pode ser usado como o estudante (ou sua família) preferir, já que não há restrição para saque.
Quem acompanhou desde o início notou um engajamento maior dos estudantes. Especialistas dizem que pequenas ajudas como essa podem fazer diferença real no orçamento de famílias vulneráveis e são essenciais para garantir que jovens de baixa renda não fiquem pelo caminho. E para cada estudante, o Pé-de-Meia representa mais que um auxílio: é sinal de que a permanência na escola é prioridade — inclusive para o governo.
Comentários (11)
Caio Silva
julho 30, 2025 AT 12:29
Esse programa é um dos poucos que realmente funcionam na prática. Não é só dinheiro, é reconhecimento. Muitos adolescentes em situação de vulnerabilidade não têm ninguém que diga: 'você importa'. O Pé-de-Meia fala isso todos os meses, com depósito na conta. E isso muda comportamento. A frequência aumenta, o desengajamento cai, e o jovem começa a acreditar que estudar vale a pena. Não é milagre, é política pública bem desenhada. E ainda tem gente que acha que auxílio é 'esmola'. Que ignorância.
Rosangela Company
julho 30, 2025 AT 15:02
ISSO AQUI É O QUE O BRASIL PRECISA MAIS AGORA!!! NÃO É SÓ DINHEIRO, É DIGNIDADE!!! MEU IRMÃO DE 16 ANOS ESTÁ NA ESCOLA POR CAUSA DISSO E NÃO PAREI DE CHORAR QUANDO ELE DISSE QUE AGORA TINHA DINHEIRO PRA COMPRAR TÊNIS E NÃO PEDIR PRA MÃE!!! VAMOS MANTER E EXPANDIR!!! 🙌🔥
Adriana Rios
agosto 1, 2025 AT 06:14
É claro que isso parece bom, mas quem garante que o dinheiro não vai parar nas mãos de pais que gastam com cerveja e jogo do bicho? O programa é bem-intencionado, mas não tem mecanismos de rastreamento de uso. É como dar um cartão de crédito para alguém sem educação financeira. O resultado? Mais dívidas e menos aprendizado. E aí, quem paga a conta? O contribuinte, claro.
intan irawati
agosto 3, 2025 AT 03:58
Então o governo descobriu que dar R$200 por mês faz a pessoa ir à escola? 🤔 O que era antes? Magia? A gente já sabia disso desde os anos 90. Só que agora virou 'inovação'. E ainda tem gente que acha que isso é 'ajuda'. Não é ajuda. É o mínimo que o Estado deveria fazer por seus cidadãos. Mas aí, claro, fazem um programa bonitinho com nome de bichinho e vendem como se fosse um presente da Disney. 😒
marco pereira
agosto 3, 2025 AT 21:01
Eu fiquei sabendo que tem gente que tá usando o dinheiro do Pé-de-Meia pra comprar celular de última geração. Sério? O programa era pra ajudar na alimentação, no transporte, na merenda... e agora é pra pagar o iPhone 16? Isso é um desvio de finalidade, e o governo tá de olho? Ou tá só fingindo que não vê? É só eu que acha isso um absurdo?
Angelita Da silva
agosto 4, 2025 AT 22:07
EU AMO ESSE PROGRAMA!!! 💖💖💖 MEU FILHO DE 17 ANOS ESTÁ COM 95% DE FREQUÊNCIA E AGORA ELE MESMO VAI NO APP PRA VER SE O DINHEIRO JÁ CAIU!!! ELE NUNCA TINHA TANTO CONTROLE SOBRE NADA NA VIDA... ISSO É TRANSFORMADOR!!! 🥹💸📚
Hanna Pedroza
agosto 5, 2025 AT 17:37
É interessante observar como o programa foi estruturado com base no mês de nascimento. Isso demonstra um esforço logístico significativo, e a divisão por faixas etárias reduz a pressão sobre os sistemas bancários. Ainda assim, há lacunas: não há suporte pedagógico associado, nem orientação sobre o uso financeiro do valor. A ausência de acompanhamento educacional limita o potencial transformador do benefício, mesmo que a intenção seja válida.
Luciene Alves
agosto 5, 2025 AT 23:02
Se o governo quer ajudar os jovens, por que não dá o dinheiro direto para as escolas? Assim, eles comprariam material, uniforme, merenda. Não é justo deixar isso nas mãos de adolescentes que não sabem o que é responsabilidade. Isso aqui é uma fraqueza do Estado, não um avanço. O Brasil precisa de disciplina, não de mimos.
silvana silva
agosto 7, 2025 AT 18:30
Alguém sabe se os estudantes que moram em zonas rurais conseguem acessar o app Caixa Tem? E se não têm celular? Ou internet? O programa é bom, mas só pra quem tem acesso digital. E se o jovem mora no interior e só tem um telefone antigo? Onde está a inclusão nesse modelo?
Neynaldo Silva
agosto 9, 2025 AT 06:59
Isso aqui é o que o povo precisa, mas tem que ir além. O Pé-de-Meia é um passo, mas o que falta é educação financeira nas escolas. Se o jovem recebe dinheiro todo mês, ele precisa saber o que fazer com isso. A gente podia ter aulas de orçamento familiar, poupança, investimento, tudo dentro da grade curricular. Isso multiplicaria o impacto. E se o governo quiser, pode fazer isso com parceria com ONGs e universidades. É só querer.
Feliipe Leal
agosto 10, 2025 AT 21:34
Se você não tem frequência, não merece o dinheiro. Ponto. Ninguém é obrigado a ajudar quem não se esforça. E se o adolescente quer sair da escola, que saia. Não adianta dar grana pra quem não quer estudar. Isso é alimentar a preguiça.