Na noite de 25 de setembro de 2025, o Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, virou palco de um dos duelos mais emocionantes da Libertadores. O Flamengo chegou ao segundo pé de cima de 2 a 1 após a vitória por 2 a 1 no Maracanã em 18 de setembro, mas enfrentou forte pressão argentina ao ver o placar ser apagado por Gastón Benedetti, que anotou aos 68 minutos e deixou a partida empatada em 1 a 0 no tempo normal.
Um duelo equilibrado na Argentina
O segundo turno demonstrou a força de casa do Estudiantes. A torcida, que lotou o estádio com mais de 30 mil adeptos, empurrou o time a buscar o ataque, criando oportunidades que quase resultaram em um segundo gol antes de o árbitro apontar impedimento. O técnico do Flamengo, ao observar a postura mais agressiva dos argentinos, optou por manter a estrutura defensiva, contando nos contra‑ataques do ataque de Gabigol e Bruno Henrique.
Durante 90 minutos, o clima foi de tensão constante. Cada lance parecia decidir o futuro do confronto, e a defesa flamenguista, guiada por Rodrigo Caio e Pablo Marí, trabalhou até o último minuto para segurar o empate. Quando o apito final soou, o placar de 1 a 0 de La Plata forçou a decisão por pênaltis, levando a torcida a viver momentos de extrema ansiedade.

A definição nos pênaltis
Na sequência, a disputa de pênaltis entrou em cena como teste de nervos. O arqueiro Agustín Rossi, antes alvo de críticas pelos torcedores flamenguistas, se reinventou e se tornou o grande protagonista. Suas duas defesas – primeiro ao chute de Nicolás Orellana e, depois, ao de Julián Álvarez – foram essenciais para o placar final de 4 a 2 nos pênaltis.
Do lado do Flamengo, o bônus de experiência veio do ritmo dos cobradores. Gabriel Barbosa converteu seu pênalti com tranquilidade, seguido por Arrascaeta, que mostrou frieza ao colocar a bola no canto inferior esquerdo. O último tiro decisivo, marcado por Everton Ribeiro, selou a vitória e desencadeou a explosão de comemorações no banco de reservas.
Com a vitória, o Flamengo garante presença nas semifinais, onde enfrentará o Racing Club, atual campeão da liga argentina. O próximo duelo promete ser outro teste de resistência, já que o Racing também avançou de forma contundente, eliminando o Independiente del Valle com 3 a 1 no placar agregado.
A partida de La Plata reforçou a ideia de que a Libertadores ainda reserva surpresas e que o psicológico tem peso tão grande quanto o técnico. Para o Flamengo, a passagem pelos pênaltis demonstra que a equipe está preparada para lidar com a pressão de jogar fora de casa, enquanto a torcida já começa a sonhar com a conquista do título continental.
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