INMET dispara alerta para chuva intensa e ventos de até 60 km/h em diversos estados
Se você mora nas regiões centrais, norte ou sudeste do Brasil, atenção redobrada: o INMET emitiu um alerta amarelo para chuva forte e ventos intensos em 14 estados, além do Distrito Federal. O comunicado segue válido até 29 de abril e traz preocupação importante para quem vive ou circula por áreas críticas citadas no aviso.
O alerta prevê chuva entre 20 e 30 mm por hora — ou até 50 mm por dia. Para se ter uma ideia, em pontos urbanos, essa quantidade de chuva já tem potencial para formar alagamentos em vias, deixar ruas intransitáveis e causar prejuízos em casas mais vulneráveis. E não para por aí: o vento forte também foi citado pelo INMET, com rajadas podendo superar os 60 km/h, força suficiente para derrubar galhos e, em alguns casos, até postes ou fachadas mais frágeis.
Quais regiões estão na mira e riscos associados ao tempo severo
O mapa do alerta amarelo do INMET é extenso. Além da capital federal, a lista de estados inclui Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. E não é só: dentro desses estados, o INMET detalhou áreas de atenção como o Sul Baiano, Vale do São Francisco, Centro Sul Baiano, Extremo Oeste Baiano, regiões Sul, Centro, Norte e Noroeste Fluminense, Vale do Paraíba Paulista, Ribeirão Preto, além de pontos em Rondônia, Acre, Pará e Tocantins.
Nessa lista, estão cidades grandes e pequenas, rurais e urbanas. O padrão, no entanto, é o risco de prejuízos: a combinação de vento com solo encharcado aumenta a chance de quedas de árvores, bloqueio de estradas e acidentes por deslizamentos. No Rio de Janeiro, por exemplo, o histórico recente mostra que temporais podem provocar até apagões generalizados ou mesmo suspensão temporária dos serviços públicos leve. Em São Paulo, as chuvas volumosas complicam o trânsito, alagam bairros inteiros e derrubam linhas de energia, afetando milhares de famílias.
Outro ponto destacado pelo INMET é o risco de descargas elétricas. Raios costumam ocorrer junto com tempestades mais violentas, trazendo perigo especialmente para quem está na rua ou em áreas descampadas. Além disso, ventos intensos podem espalhar destroços, destelhar casas e danificar veículos estacionados em lugares descobertos.
- Evite se abrigar debaixo de árvores ou estruturas metálicas durante o temporal;
- Afaste veículos de postes e placas de publicidade que possam cair com o vento;
- Desconecte aparelhos eletrônicos para evitar danos por variações de energia;
- Em áreas suscetíveis, mantenha documentos e itens essenciais em local seguro para agir rápido em caso de enchente.
Caso a situação saia do controle, os telefones da Defesa Civil (199) e do Corpo de Bombeiros (193) estão prontos para atendimento. A prevenção agora faz toda diferença. O verão e outono costumam ser marcados por essas mudanças bruscas de clima, e quem mora nas cidades apontadas pelo INMET precisa dobrar a atenção para garantir sua segurança e da família.
Comentários (5)
Mariana Calvette Cesar
maio 1, 2025 AT 19:33
Essa chuva tá mais forte que minha ansiedade na segunda de manhã. 😔 Já vi vizinho perder o telhado e o gato sumir no meio da enxurrada... Ninguém fala disso, mas o pior é o medo de dormir com o barulho e não saber se acorda com a casa intacta.
Hanna Pedroza
maio 2, 2025 AT 10:22
É imprescindível ressaltar que a inadequação das infraestruturas urbanas no Brasil é um fator crítico que exacerba os impactos climáticos. A ausência de planejamento territorial, aliada à especulação imobiliária, gera um ciclo vicioso de vulnerabilidade sistêmica. A população precisa ser educada sobre riscos, mas o Estado deve assumir sua responsabilidade constitucional.
Luciano Hejlesen
maio 3, 2025 AT 10:23
Fala sério, já vi gente tentando passar em baixo de ponte com carro e o rio tava mais alto que a janela... E os postes? Tá todo mundo esquecendo que o vento de 60 km/h é tipo um furacão de brinquedo, só que sem aviso e com fiação exposta. Pior que o governo só fala quando já tá tudo destruído, e aí vem a campanha de ‘fique em casa’... Mas e quem precisa trabalhar? 😅
Caio Silva
maio 4, 2025 AT 23:01
É fundamental destacar que, em áreas como o Vale do Paraíba e o Sul Baiano, a combinação de solo instável, ocupação irregular e falta de drenagem adequada transforma eventos climáticos normais em catástrofes humanitárias. A recomendação de desconectar aparelhos eletrônicos é correta, mas poucos têm acesso a nobreaks ou proteção real. A Defesa Civil está sobrecarregada, e os serviços de emergência não têm estrutura para atender a demanda massiva. É preciso investimento estrutural, não apenas alertas. A prevenção não é opcional - é sobrevivência.
Rosangela Company
maio 5, 2025 AT 05:36
VAMOS FAZER O QUE FOR NECESSÁRIO PRA SE PROTEGER! NÃO É SÓ ESPERAR O INMET AVISAR - É AGIR AGORA! Se você tem teto, cheque se está seguro. Se tem família, avise. Se tem vizinho idoso, vá até lá. A chuva não espera, e nem nós devemos. VAMOS SER FORTE, VAMOS SER UNIDOS, VAMOS PROTEGER UM AO OUTRO! 💪❤️